quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Rede de chocolates cresce com foco na classe A


Comprovando o crescimento do setor de chocolate, o Grupo CRM, que controla as marcas Kopenhagen e Chocolates Brasil Cacau, faturou R$ 495 milhões em vendas diretas ao consumidor em 2011, número 18% maior do que o registrado no ano anterior.

Dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) mostram que o Brasil é hoje o terceiro maior produtor de chocolates do mundo e o quarto maior mercado consumidor. Comprovando o crescimento do setor, o Grupo CRM, que controla as marcas Kopenhagen e Chocolates Brasil Cacau, faturou, R$ 495 milhões em vendas diretas ao consumidor em 2011, número 18% maior do que o registrado no ano anterior.

A Kopenhagen, que nasceu em 1928 e começou a franquear em 1996, é o carro-chefe do grupo, com 300 unidades espalhadas pelo País. Desde 2009, 20 unidades, em média, têm sido abertas por ano. A rede oferece uma linha com cerca de 300 produtos, entre chocolates, balas, biscoitos, sorvetes e itens de cafeteria.

"Buscamos franqueados que tenham vivência comercial, visão empresarial, liderança e, de preferência, experiência no varejo", explica Renata Moraes, vice-presidente do grupo. "Nosso cliente é predominantemente feminino e da classe A. Ele sabe diferenciar um chocolate fino daquele que não o é.

A marca investe em dois modelos de unidade, as lojas e os quiosques. A primeira opção pode ser encontrada nas ruas e nos shoppings e a segunda, somente nos shoppings. "A localização do ponto é muito importante. É preciso encontrar um local que entregue ao franqueado um faturamento mensal acima de R$ 70 mil. Isso significa que não dá para abrir uma Kopenhagen na periferia só porque o aluguel é mais barato, já que provavelmente não haverá o retorno de vendas para pagar os custos da loja", afirma Renata.

Opinião do franqueado

Quando decidiu virar franqueada, Renata Pin escolheu a Kopenhagen de primeira. "Era advogada e prestava serviço para franquias. Quando engravidei, decidi que queria diminuir o ritmo de trabalho e ter um negócio próprio. Já conhecia a Kopenhagen e sabia que eles faziam um trabalho sério", conta.

Mesmo com a percepção de que um negócio próprio dá tanto trabalho quanto ser empregado - ou mais -, Renata não se arrepende da escolha. Desde 2007, ela possui uma loja de rua, localizada em um casarão com jardim na Vila Madalena, em São Paulo. "Queria sair do escritório. Apesar da rotina cheia, principalmente nos dois primeiros anos da marca, eu tenho a liberdade de fazer os meus horários", afirma.

Pela falta de experiência no varejo, a franqueada diz que o apoio da rede no inicio foi fundamental. "Eu não sabia como comprar, não sabia sequer quais documentos tinha que mandar para a contabilidade. Ter uma marca forte por trás e investir um ponto de venda diferenciado fizeram com que já no primeiro ano eu batesse as metas", diz.

Embora Renata destaque os pontos positivos da Kopenhagen, ela conta que a empresa "não vive apenas de benefícios". "Sempre digo que o maior desafio é o próprio crescimento da rede. Quando o grupo mudou de fábrica e adquiriu mais uma bandeira, os franqueados Kopenhagen sofreram com o desabastecimento de alguns itens, por exemplo. Apesar disso, tenho consciência de que os problemas vieram para que a empresa ficasse mais ajustada e pudesse crescer", explica. 


Fonte: invertia.terra.com.br

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